quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Fazer o bem é intrínseco em nós!


“alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira”. 
Leon Tolstoi

Compartilhando - Hoje conversando com uma amiga ouvi algo muito gostoso de ouvir, ela me disse: “não quero sentir essas coisas”, estava falando de sentimentos que são ruins e dos quais não quer sentir. Eu pude ver não só com essa frase, mas com tudo que já tenho visto nela, o quanto há bondade em seu coração e o quanto é natural isso! Vejo coisas do tipo sempre na clínica, na igreja e na vida. E refletindo durante o dia sobre esse natural do humano, conclui que:

Eu sempre acredito que tem um jeito melhor de se tratar alguém, seja quem for ou em qualquer circunstância. Somos programados por Deus a sermos bons, mesmo que aja falha técnica em nós, por nossa parte ou outra qualquer, ainda sim somos programados para o bem. Deus nos programou a fazer o que é bom, por isso nos conclama a fazer o bem, “porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” Efésios 2:10. Por isso devemos ajudar e tratar com amor todas as pessoas, independente se aos nossos olhos elas merecem ou não. Se alguém nos faz algum mal ou age injustamente, não devemos retribuir na mesma moeda, mas sim exercitar o amor e mostrar que somos realmente de Deus, pois Ele nos ama e cuida de cada um de nós, mesmo sendo nós pecadores.

Quero esclarecer meu pensamento nesse texto sobre sermos pecadores. Não falo de uma natureza má e pecaminosa, já que não acredito que o ser humano tenha uma natureza má, pra mim não é a natureza que determina sobre eu ser santo ou ser pecador e sim as minhas escolhas. Acredito que somos corrompidos, há uma falha no sistema, no sistema chamado “eu”, mas ainda sim com uma natureza boa! Acredito que fomos feitos para a bondade, que fomos programados pra o bem. Temos a capacidade de pecar porque nossa vontade é livre, mas nossa natureza é boa, sim boa, parecida com a de Deus, afinal Ele nos fez imagem e semelhança Sua (Gêneses 1:26). Fomos nós que escolhemos falhar, escolhemos sermos maldosos, escolhemos o pecado. Nossa natureza não escolhe falhar, ela é programada para o bem, nós somos quem falhamos! A maldade e o pecado estão no sistema “eu” por escolha e não na natureza.

Da mesma forma que Cristo nos amou, mesmo sem merecermos por causa dessa falha, devemos amar e fazer o bem e ter misericórdia das pessoas e até de quem nos faz mal, pois deve ser natural isso em nós. E é! O bem precisa sempre vencer o mal, pois o que é bom faz parte de nossa natureza e o mal faz parte de nossas atitudes escolhidas! Não podemos nenhum de nós, aceitar o desejo de vingança, nem raiva, mas sim sermos o que Deus nos fez pra ser, e nos enchermos Dele e de seu grande amor.

Se formos prejudicados por alguém ou se as circunstancias da vida nos fizerem mal, sejamos bons assim mesmo! Se formos pessoas amorosas, justas e se fizermos o que foi programado para fazermos pelo Senhor, fazermos o que o Senhor nos manda, o que está na cartilha de instruções, a bíblia, Ele nos recompensará! Em 1 Pedro 3:14 a palavras de Deus nos diz que se padecermos por amor da justiça, seremos bem aventurados e ainda diz pra não termos medo dos que nos causam o mal e pra não turbarmos nossos corações. Fica claro então, não vamos ter medo de fazer o bem, pois agindo nós assim os olhos do Senhor estarão sobre nós!

A Bíblia nos fala muito sobre fazer o bem, as ações do Bom Samaritano, por exemplo, abrangem o altruísmo, que significa, basicamente, ajudar os outros voluntariamente sem esperar qualquer recompensa. Em Gálatas 6:9 nos diz que: “não nos cansemos de fazer o bem, pois no tempo próprio colheremos, se não desanimarmos”. Eu acredito que dar aos outros também é um presente para si mesmo. No Oriente, ensinava Buda que “a generosidade traz abundância, purifica o coração e a mente e proporciona a maior felicidade”. Hoje, as pesquisas estão comprovando que ajudar aos outros faz bem à saúde física e psicológica. Fazer o bem está associado à ativação de áreas cerebrais relacionadas aos sentimentos bons e de apego, além de desencadear atividades nas áreas de prazer. Pesquisas realizadas pela neurociência revelam que pessoas com atitudes boas são mais felizes.

O prazer está ligado ao altruísmo e também ao desprendimento das coisas, sendo diferente, por exemplo, do prazer desencadeado por outros estímulos como as drogas e chocolates. Já nas atitudes negativas, o mal é reconhecido pelo cérebro quando estimula circuitos cerebrais relacionados ao medo e ansiedade. Futuramente segundo estudos, através do mapeamento cerebral, serão possíveis as descobertas e prevenções de doenças psicossomáticas. Mas enquanto eles não chegam lá... Podemos usufruir do benéfico de ser bom, tentando corrigir as atitudes falhas e más, o “eu”, o sistema falho, e a partir daí buscando praticar o bem que fomos programados a fazer, tais como a benevolência, tolerância, companheirismo, altruísmo, empatia, caridade e acima de tudo o amor.

Façamos como ensina o Apóstolo Paulo, “Não te deixes vencer pelo mal, mas vence o mal com o bem” Romano 12:21. Fazer o mal nós prejudica e sentimos isso. O 16° presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, citou uma vez assim sobre ele: “quando pratico o bem, sinto-me bem, quando pratico o mal, sinto-me mal”, e eu acredito nisso, porque o mal só pode acarretar o mal, como bem disse o poeta inglês William Shakespeare, “o mal que os homens praticam sobrevive a eles; o bem quase sempre é sepultado com eles”. O mal é certamente uma treva que aprisiona que afoga e destrói, é como Sêneca, o filósofo, dizia, que “a maldade bebe a maior parte do veneno que produz”. Então devemos considerar e muito que diz Tiago: “quem sabe que deve fazer o bem e não o faz comete pecado” (Tiago 4:17), já que o pecado só causa mal.

Somos feitos para o bem, é algo intrínseco em nós. O bem pode e deve aniquilar todo mal, é natural que assim seja!

E não se esqueçam: Fazer o bem faz bem!

Graça e Paz, amo vocês!

Pastora Adriana Reis.

“não vos canseis de fazer o bem”. 
2 Tessalonicenses 3:13

“O homem que vê mal vê sempre menos do que aquilo que há para ver; o homem que ouve mal ouve sempre algo mais do que aquilo que há para ouvir”. 
Friedrich Nietzsche


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