O medo é uma das sensações mais
primitivas. Ele é psicofísico, isto é, nos causa sensações físicas além de
alterações no estado emocional. O medo é visceral, não conseguimos controlar,
apenas reagimos, fugindo ou paralisando. O medo por outro lado é também um
sinal para que nos protejamos do perigo, ele salvaguarda nossa integridade física
e mental. Como já visto aqui no blog em outro texto (Medos Infantis), o medo é
uma sensação natural, é uma ferramenta fundamental e essencial, para evitar o
perigo, uma de suas funções seria a preservação.
É uma sensação incapacitante, pois
tal sensação nos impede de prosseguir em muitos aspectos. É um sentimento que
tira as pessoas do eixo e interfere no equilíbrio psíquico. Quando pensamos no
medo, logo uma pergunta vem à cabeça: medo de quê? Vários são os fatores que
podem gerar o medo, essa sensação pode surgir devido a algo real e concreto,
mas também pode ser algo totalmente fantasmático à própria mente. O medo requer um objeto, um alvo, ou seja,
tem-se medo de alguma coisa, de um ser vivo ou de uma situação que nos ameace
fisicamente ou psiquicamente. Então, somente experimentamos esta emoção a
partir de uma experiência com o objeto que nos causou medo. No entanto, em
muitas ocasiões sentimos um medo de que não temos consciência, em que não
conseguimos identificar claramente o que nos faz temer. Esse medo sem objeto
trata-se também de outra emoção, a ansiedade.
Independentemente, a única forma de vencê-lo
é enfrentá-lo. Aqui deixa de ter uma função de preservação para uma função de
desafio até a superação. O medo que pode funcionar como algo que impulsiona. Enfrentar
o medo pode representar uma ação de superação. O medo saudável, é fundamental,
nos impede de cometer ações que poderiam causar consequências graves, sem medo se
perde a noção do perigo e as situações de risco se aproximam, se ninguém
tivesse medo seria um caos pessoal e social.
Reconhecer e temer os seus limites é
importante. Essa sensação que te incapacita pode na verdade te capacitar, pode
te impulsionar, pois você pode sentir desafiado a seguir e lutar. Quando
encarado dá-se um sentimento de capacidade, superá-lo pode representar uma
conquista. Mas não se deve esquecer que o medo é um sentimento de auto
preservação e considerar limites e não desafiar o medo inconsequentemente
evitará transtornos. É preciso conhecer o que causa o medo e os limites
pessoais e a partir daí estudar a melhor maneira de não ser impedido de avançar.
Ele pode se tornar um obstáculo para
o crescimento pessoal, porém, se aprendermos como usá-lo, ele se tornará um
grande bem para nosso crescimento pessoal. Dominar o medo é sinal de
amadurecimento. É a possibilidade de crescimento pessoal que tem ligação
intrínseca com a autoconfiança. A fé em si mesmo.
Normalmente quando decidimos
enfrentar o medo, percebemos que afinal não era assim tão assustador quanto
parecia.
“Nossas dúvidas são traidoras e nos
fazem perder o que com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de
arriscar” William
Shakespeare.
“Pois Deus não nos deu espírito de
covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” 2 Timóteo 1:7.
Graça, Paz e muita coragem a todos vocês!
Pra. Adriana Costa F Reis
Leia também: Coragem, a habilidade de confrontar o medo.
http://adrianacostareis.blogspot.com.br/2011/01/coragem-habilidade-de-confrontar-o-medo.html
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http://adrianacostareis.blogspot.com.br/2011/01/coragem-habilidade-de-confrontar-o-medo.html
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