sexta-feira, 2 de maio de 2014

Medo - Sensação incapacitante que pode capacitar.


O medo é uma das sensações mais primitivas. Ele é psicofísico, isto é, nos causa sensações físicas além de alterações no estado emocional. O medo é visceral, não conseguimos controlar, apenas reagimos, fugindo ou paralisando. O medo por outro lado é também um sinal para que nos protejamos do perigo, ele salvaguarda nossa integridade física e mental. Como já visto aqui no blog em outro texto (Medos Infantis), o medo é uma sensação natural, é uma ferramenta fundamental e essencial, para evitar o perigo, uma de suas funções seria a preservação.

É uma sensação incapacitante, pois tal sensação nos impede de prosseguir em muitos aspectos. É um sentimento que tira as pessoas do eixo e interfere no equilíbrio psíquico. Quando pensamos no medo, logo uma pergunta vem à cabeça: medo de quê? Vários são os fatores que podem gerar o medo, essa sensação pode surgir devido a algo real e concreto, mas também pode ser algo totalmente fantasmático à própria mente.  O medo requer um objeto, um alvo, ou seja, tem-se medo de alguma coisa, de um ser vivo ou de uma situação que nos ameace fisicamente ou psiquicamente. Então, somente experimentamos esta emoção a partir de uma experiência com o objeto que nos causou medo. No entanto, em muitas ocasiões sentimos um medo de que não temos consciência, em que não conseguimos identificar claramente o que nos faz temer. Esse medo sem objeto trata-se também de outra emoção, a ansiedade.

Independentemente, a única forma de vencê-lo é enfrentá-lo. Aqui deixa de ter uma função de preservação para uma função de desafio até a superação. O medo que pode funcionar como algo que impulsiona. Enfrentar o medo pode representar uma ação de superação. O medo saudável, é fundamental, nos impede de cometer ações que poderiam causar consequências graves, sem medo se perde a noção do perigo e as situações de risco se aproximam, se ninguém tivesse medo seria um caos pessoal e social.

Reconhecer e temer os seus limites é importante. Essa sensação que te incapacita pode na verdade te capacitar, pode te impulsionar, pois você pode sentir desafiado a seguir e lutar. Quando encarado dá-se um sentimento de capacidade, superá-lo pode representar uma conquista. Mas não se deve esquecer que o medo é um sentimento de auto preservação e considerar limites e não desafiar o medo inconsequentemente evitará transtornos. É preciso conhecer o que causa o medo e os limites pessoais e a partir daí estudar a melhor maneira de não ser impedido de avançar.

Ele pode se tornar um obstáculo para o crescimento pessoal, porém, se aprendermos como usá-lo, ele se tornará um grande bem para nosso crescimento pessoal. Dominar o medo é sinal de amadurecimento. É a possibilidade de crescimento pessoal que tem ligação intrínseca com a autoconfiança. A fé em si mesmo.

Normalmente quando decidimos enfrentar o medo, percebemos que afinal não era assim tão assustador quanto parecia.

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar” William Shakespeare.

“Pois Deus não nos deu espírito de covardia, mas de poder, de amor e de equilíbrio” 2 Timóteo 1:7.

Graça, Paz e muita coragem a todos vocês!

Pra. Adriana Costa F Reis


Leia também: Coragem, a habilidade de confrontar o medo.

http://adrianacostareis.blogspot.com.br/2011/01/coragem-habilidade-de-confrontar-o-medo.html


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