segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Modelos de igrejas de Richard Niehbur e de Richard Shaull.

O evangelho deixa claro que o cristão tem uma responsabilidade humana e social. Mas isso nem sempre acontece, e nem sempre a resposta da igreja é adequada às necessidades do mundo que nos cerca. Os cristãos também têm sido social e humanamente insensíveis, sexistas, racistas, opressores, exploradores, como tantos outros em nossas sociedades.

Richard Niehbur expõe alguns modelos de igrejas que não se comprometem com o foco do Reino, em se envolver com a realidade de seu contexto, e acabam se tornando “isoladas” e falsamente proféticas “mundanas”. Entretanto, apresenta outro modelo de igreja, na íntegra se caracteriza por ser responsável, e lhe apresenta como apóstola, pastora e pioneira. Esse modelo revela-se como uma igreja que está interligada com os assuntos do Reino de Deus inserido na sociedade.

A função da igreja é a responsabilidade com Deus, ou seja, de impactar a sociedade com o amor e o poder de Deus e isso só poderá ser feito a partir do momento em que a igreja apoiar aqueles que já tomaram a iniciativa e principalmente se unir para que novas formas de apoio a sociedade possam surgir.

Neihbur conceitua, Igreja como a reunião daqueles que motivados pela ação e presença do Cristo, assumem responsabilidade com Deus pela sociedade. Trata a Igreja como adaptada à perspectiva teocêntrica que vê as cidades como lugar da ação de Deus. De uma Igreja que foi chamada para a responsabilidade, e não para a irresponsabilidade.

E Shaull, por sua vez, colocou em prática uma teologia moderna, desafiadora e de ação, num estilo aberto e ecumênico. O seu modelo era tirar as igrejas do conformismo que se encontravam e, ao saírem da inércia que assumissem a responsabilidade de enfrentarem um mundo novo e tomassem parte das novas mudanças que o momento proporcionava.

Niehbur e Shaull pensavam numa Igreja atuante, que não se detém na passividade, mas que vive como representante de Deus, no intuito de intervir socialmente e humanamente.

Graça e Paz.

Pra. Adriana Reis

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